Cuiabá encerrou o mês de setembro de 2025 com saldo positivo de 846 postos de trabalho com carteira assinada, de acordo com os dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged). O setor de Serviços foi o que liderou a abertura de novas contratações, com 542 no mês, 64% do total. A capital também liderou o ranking de municípios do Estado no saldo de contratações.
No mês, foram registradas 11.538 admissões e 10.962 desligamentos em Cuiabá. Porém, em relação a agosto de 2024, houve uma queda de 3,09% no saldo de vagas. O desempenho de Cuiabá também ficou abaixo do registrado em todo o Estado, cujo saldo foi de 3.737 empregos formais, um aumento de 109,36% em relação ao mesmo período do ano passado.
A Construção foi o segundo setor que mais contratou em Cuiabá (312 vagas) no mês de setembro, seguido pela Indústria (65). Já o Comércio e a Agropecuária tiveram retração no número de contratações, de 37 e 36 vagas, respectivamente.
“O cenário começa a mudar em outubro, quando a indústria passa a contratar mais para produzir visando às compras do fim do ano. Mas o setor de serviços se consolida como o mais pujante da Capital”, comentou o presidente da Câmara de Dirigentes Lojistas de Cuiabá (CDL Cuiabá), Júnior Macagnam.
Além de Cuiabá, completam as lideranças no ranking da geração de empregos formais em Mato Grosso os municípios de Lucas do Rio Verde, com 603 novos postos, Várzea Grande (285), Sinop (232), Primavera do Leste (207) e Paranatinga (184).
O Estado contabilizou 56.798 admissões e 53.061 demissões em setembro. No saldo do mês, o setor que mais empregou formalmente foi Serviços, com 1.069 postos, seguido por Agropecuária, com 911, além de Construção (889), Indústria (562) e Comércio (306).
Já no comparativo com o mesmo período do ano anterior, a Construção teve o maior crescimento de vagas, com aumento de 263%, seguido pelo setor do Comércio, com aumento de 168%.
Na Região Centro-Oeste, houve queda de 5% nas contratações formais em setembro, quando comparado com o mesmo mês de 2024. O país registrou queda ainda maior, de 16%, sobre setembro do ano passado.



