Um padre é acusado de chamar de "macaco nojento" um líder religioso que comandava uma cerimônia de matriz africana em Praia Grande (SP). O homem teria interrompido a celebração antes do horário estipulado pela prefeitura e ainda deu um tapa na mão de uma mulher que participava do evento e filmava o episódio.
O caso aconteceu dentro do Cemitério Morada da Grande Planície, no bairro Vila Antártica, no último dia 2 de novembro, durante as celebrações religiosas do Dia de Finados, mas veio a público somente nesta semana, quando o líder religioso Leandro Oliveira Rocha, de 44 anos, se manifestou em uma rede social.
Rocha publicou um desabafo em seu perfil no Facebook em que classifica o episódio como "horrível", "triste" e "destruidor. "Um ser humano que se diz ser um líder religioso a onde deveria pregar a paz, amor e união. Mas faz ao contrário: prega a intolerância religiosa e a injuria racial", começa.
"Estávamos ministrando o nosso culto a ancestralidade ele invadiu o nosso espaço e horário me insultando me xingando na frente de todos com um palavrão feio: 'saia daqui, nojento macaco'", continua o relato.

