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Quarta-feira, 27 de Novembro de 2024, 14h:18 - A | A

CONTRA O TERCEIRO COMANDO PURO

Gaeco MT cumpre em Sinop prisão e busca e apreensão no combate à facção que age em MG

Além dos mandados para Sinop, também há ordens de busca e apreensão de veículos em outros locais de MT; crimes envolvem monta de R$ 345 milhões

Da Redação

O Grupo de Atuação Especial Contra o Crime Organizado (Gaeco) cumpriu um mandado de prisão e outro de busca e apreensão em residência de Sinop (480 km de Cuiabá) e outros três de busca e apreensão de veículos, cujo local na foi informado, em combate ao Terceiro Comando Puro (TCP), que atua em Minas Gerais. A ação cumpre ordens da megaoperação de combate à organização criminosa nesta quarta-feira (27), em cooperação com o órgão do estado do Sudeste. Os crimes envolvem a monta de R$ 345 milhões.

De acordo com informações do Gaeco de Minas Gerais, a operação inclui um total de 106 (cento e seis) mandados dentre prisão, busca apreensão pessoal e domiciliar, ordens judiciais de sequestro de bens imóveis, veículos e valores, e de suspensão de atividades de empresas nas cidades de Belo Horizonte (MG), Contagem (MG), Rio de Janeiro (RJ), Foz do Iguaçu (PR), Praia Grande (SP), Ribeirão Preto (SP), São Bernardo do Campo (SP), Paranaíba (MS), Britânia (GO) e Sinop.

As ordens judiciais de sequestro totalizam cerca de R$ 345 milhões nas contas bancárias, aplicações financeiras, títulos de capitalização, cadernetas de poupança, investimentos, ações e cotas de capital dos investigados e suas pessoas jurídicas.

Durante dois anos de investigação, o Grupo de Combate às Organizações Criminosas da PCMG, que contou com o auxílio do Grupo de Combate às Organizações Criminosas da PMMG e de agentes de inteligência da Polícia Rodoviária Federal, todos com atuação junto ao Gaeco/MPMG, apurou o funcionamento de uma organização criminosa vinculada ao Terceiro Comando Puro instalada na região do Cabana do Pai Tomás, na capital mineira, com atuação não apenas naquela região como em outras áreas do estado no tráfico de drogas, na posse e no porte ilegal de armas de fogo e na lavagem de capitais.

Nesse período, os investigadores mapearam a atuação de vários integrantes das citadas organizações criminosas, cada um com uma atribuição específica, incluindo não apenas as atividades criminosas típicas, mas também o fornecimento de sinal de internet, ações assistencialistas e apoio jurídico que visavam ao controle e fomento da organização criminosa em território mineiro.

Foi apurada uma complexa rede de lavagem de capitais, principalmente do narcotráfico, na qual pessoas físicas e jurídicas de vários estados da Federação participavam do escoamento do dinheiro ilícito.

A operação conta com o apoio operacional de Delegacias Especializadas da PCMG, de Batalhões da PMMG, da CORE/MG, da CORE/RJ, de Delegacia da PCSP, dos canis da PCMG e da PMMG, dos Hangares da PCMG e da PMMG, da CSI do Ministério Público do Rio de Janeiro e dos Gaecos de Mato Grosso do Sul, Mato Grosso, São Paulo, Goiás e  Paraná. 
 

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