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Sexta-feira, 13 de Dezembro de 2024, 17h:57 - A | A

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"Santrosa foi decapitada viva por facção criminosa em Sinop", aponta delegado

O delegado revelou ainda que um dos envolvidos era muito próximo da vítima e a levou até a chácara onde ela foi mantida em cativeiro por várias horas antes de ser executada no mesmo local.

Da Redação

A Polícia Civil concluiu, nesta quinta-feira (12), o inquérito sobre o assassinato brutal da cantora e influencer Santrosa, ocorrido em Sinop. A vítima, transexual, foi decapitada ainda viva por membros da facção criminosa Comando Vermelho. O delegado Bráulio Junqueira, da Delegacia Especializada de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP), confirmou os detalhes da execução em entrevista à TV Super Sinop, revelando a crueldade do crime.

Segundo Junqueira, Santrosa foi atacada com uma faca enquanto estava viva, sem que seus agressores a matassem antes de decapitar. “Você imagina o desespero”, relatou o delegado. O caso já está solucionado e, de acordo com Junqueira, será solicitado à Justiça a prisão de dois adolescentes, de 17 anos, já apreendidos, e a captura de três maiores, que estão foragidos.

A motivação para o crime teria sido informações encontradas no celular de Santrosa, incluindo fotos e conversas relacionadas ao tráfico de drogas e facções criminosas rivais. O delegado revelou ainda que um dos envolvidos era muito próximo da vítima e a levou até a chácara onde ela foi mantida em cativeiro por várias horas antes de ser executada no mesmo local.

Santrosa, de 27 anos, estava desaparecida desde o dia 9 de novembro, quando foi vista pela última vez antes de faltar a um show. Ela era artista trans, vereadora suplente e empresária, conhecida por dividir sua rotina nas redes sociais.

 
 

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