O ex-senador Cidinho Santos (UP) afirmou que só entrará na disputa eleitoral de 2026 caso haja necessidade dentro de seu grupo político. Conhecido entre aliados como um “coringa” e o “Posto Ipiranga” da política mato-grossense, Cidinho costuma ser lembrado para diferentes cargos – de deputado estadual a governador –, mas deixou claro que, se concorrer, será apenas em uma vaga majoritária.
Durante entrevista na última quinta-feira (21) em ato do União Progressista, o ex-senador adotou um tom cauteloso ao comentar sobre o futuro. “Necessariamente não [serei candidato]. Se o grupo precisar, a gente vai discutir isso, mas não vou impor candidatura para senador, suplente, vice ou governador. Se houver necessidade, aí sim sou candidato”, declarou.
A postura sinaliza uma estratégia de fortalecimento da centro-direita em Mato Grosso, em que a formação de alianças se sobrepõe a projetos pessoais.
A posiçao estratégica de Cidinho já foi reforçada em outras oportunidades pelo deputado estadual Paulo Araújo (UP), que destacou o perfil versátil de Cidinho e projetou seu nome até para o cenário nacional. Segundo Araújo, caso o governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (PL), dispute a Presidência da República e seja eleito, Cidinho teria condições de ocupar um ministério representando Mato Grosso.
“Ele pode disputar qualquer cargo. Mas também pode, numa eventual vitória do Tarcísio, ser ministro de Estado”, afirmou.