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Domingo, 29 de Dezembro de 2024, 09h:36 - A | A

INIMIGO INTERNO

Michelly aciona presidente do União contra colega que votou a favor do voto secreto na Câmara

Dos três vereadores do União Brasil, Luiz Fernando foi o único que não se opôs ao projeto que muda o Regimento Interno da Casa de Leis

Da Redação

A vereadora Michelly Alencar (União) acionou a presidente municipal do União Brasil, Gisela Simona, para que ela tome providências quanto ao posicionamento do vereador Luiz Fernando (União), que votou a favor da proposta que institui o voto secreto para a eleição da Mesa Diretora da Câmara de Cuiabá. Isso porque o vereador foi o único da sigla a votar favorável à matéria, que foi aprovada por 15 votos a nove.


“A Gisela já foi acionada para ficar por dentro, porque, enquanto o vereador está aqui, ele deve seguir a orientação do partido. Mesmo que o vereador não tenha sido reeleito, ele continua sendo do União Brasil”, disse Michelly.

A proposta de resolução mudaria o Regimento Interno da Câmara e instituiria que a eleição da Mesa Diretora passasse a ser “nominal, com voto escrito em cédula de papel, de forma secreta e depositado em urna”. Porém, no início da noite de sexta-feira (27), a Justiça concedeu liminar suspendendo a resolução.

Ao todo, três vereadores do União Brasil votaram contra a matéria: Michelly Alencar, Cezinha Nascimento e Dilemário Alencar. Apenas Luiz Fernando votou a favor.

Partir para a Justiça

A fim de derrubar a aprovação da resolução, a vereadora garante que a proposta será judicializada. Segundo ela, a votação não respeitou o Regimento Interno da Casa, que prevê o quórum de maioria absoluta, o que neste caso necessitaria de 17 votos para aprovar a matéria.

“Rasgaram o Regimento Interno usando o Regimento como parâmetro para a apresentação do projeto. Foi um absurdo! Não foi respeitado os dois terços de presença dos vereadores, deveria ter 17 votos para a aprovação, foram 15 votos e eles conseguiram, na cabeça deles, não sei em que parâmetro, dizer que o projeto foi aprovado. Isso só dá margem para entrar com uma ação judicial”, disse a vereadora.

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