O governador de Minas Gerais, Romeu Zema (NOVO), afirmou nesta quarta-feira (26), que o brasileiro hoje busca “políticos de direito com menos extremista, com menos extremo, com menos radicalismo”. A fala foi dada em um contexto em que Zema, comentou sobre a prisão do ex-presidente Jair Bolsonaro e do possível cenário eleitoral e da união da direita para 2026.
De acordo com o governador, a falta de Bolsonaro, a quem se refere como “o maior nome da direita no Brasil”, é sentida, mas não impede que os representantes do espectro político continuem atuando. “Lamentamos muito a ausência dele nesse momento muito importante para a direita”, disse Zema, ressaltando, porém, que “os representantes da direita têm condição de levar esse trabalho adiante”.
Zema também tratou da possibilidade de ser um nome de substituição na eventual ausência de Bolsonaro ou de integrantes de sua família em uma chapa presidencial. Questionado se sua candidatura significaria o fim do prestígio político da família Bolsonaro, ele foi enfático: “Bolsonaro é e continua sendo e continuará sendo o maior nome da direita”.
O governador mineiro ainda fez questão de destacar seu alinhamento com o ex-presidente, com quem se reuniu meses atrás. “Ele foi a primeira pessoa para quem eu comuniquei a minha pré-candidatura”, contou Zema, acrescentando que Bolsonaro teria apoiado a existência de “dois, três ou quatro nomes” na direita.
Sobre a situação jurídica de Bolsonaro, Zema mostrou otimismo, afirmando acreditar que, “assim que ele for libertado”, terá condições de voltar a exercer seus direitos políticos. “Vejo que é um intervalo, uma ausência temporária”, completou.
As declarações de Zema reforçam a tentativa de conciliação dentro da direita, ao mesmo tempo que sinalizam um discurso de moderação, na tentativa de alcançar eleitores cansados de polarizações. Se, por um lado, ele mantém lealdade a Bolsonaro, por outro, busca posicionar-se como uma alternativa menos radical, em sintonia com o que define como anseio da população.





