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Sábado, 30 de Agosto de 2025, 09h:11 - A | A

Caso Marina Dolabella

Defesa de Dado contesta acusações e fala em falhas no processo

O portal LeoDias revela o posicionamento dos advogados do ator, que questionam a decisão judicial no caso envolvendo a ex-companheira

Portal Leo Dias

Na tarde desta sexta-feira (29/8), o portal LeoDias obteve acesso, em primeira mão, à nota oficial da defesa de Dado Dolabella, assinada por sua representante legal, a advogada Fernanda Tripode, e relacionada ao caso envolvendo Marina Dolabella. Na declaração, a defesa contesta a decisão de primeira instância, alegando ausência de provas e falhas no laudo pericial. A profissional ainda aponta contradições nos depoimentos e reforça que o processo segue em segredo de Justiça por determinação legal.
“Em atenção às recentes publicações, esclarecemos o quanto segue: a decisão de primeira instância está sendo contestada em recurso, pois foi baseada apenas na palavra da denunciante, sem testemunhas ou provas que confirmassem sua versão. Embora a palavra da mulher tenha valor em nosso ordenamento jurídico, ela não pode, sozinha e sem outros elementos de prova, sustentar uma condenação. O laudo apresentado no processo também apresenta falhas técnicas graves, por ter sido realizado fora do prazo e sem o cumprimento de requisitos legais e formais”, diz o comunicado.

“Por isso, sua validade está sendo questionada pela defesa. Além disso, foram identificadas contradições importantes entre o boletim de ocorrência e o depoimento prestado em juízo. Essas incoerências enfraquecem a acusação e já foram levadas ao Tribunal para análise. É preciso ressaltar que o processo tramita em segredo de Justiça, não por escolha pessoal, mas por determinação legal. Essa regra existe para proteger a intimidade das partes e garantir um julgamento justo. Divulgar informações parciais ou distorcidas, além de ilegal, causa sensacionalismo e prejudica não apenas o Sr. Carlos Eduardo Dolabella, mas também sua família”, completou a advogada.

“A própria Lei nº 14.857/2024 reforça que, em processos sobre violência doméstica, a identidade da suposta vítima deve ser preservada. Portanto, o sigilo não é uma opção, mas uma obrigação legal. O que se pode afirmar é que as informações divulgadas pela imprensa não refletem a realidade dos autos. Quando dados sigilosos são expostos fora do ambiente judicial, os fatos são distorcidos, alimentando especulações e fragilizando a própria Justiça. Reiteramos nossa plena confiança na Justiça, que é o espaço legítimo para análise dos fatos e para que a verdade prevaleça”, finalizou Fernanda.

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