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Quarta-feira, 29 de Outubro de 2025, 08h:30 - A | A

Conflito no Oriente Médio

Ataques de Israel durante cessa-fogo matam mais de 100 em Gaza, diz Hamas

Os ataques ocorreram após o governo de israelense ordenar que suas tropas voltassem a bombardear de forma 'poderosa' e imediata a Faixa de Gaza, apesar do cessar-fogo em vigor

G1

Ataques de Israel na Faixa de Gaza mataram mais de 100 pessoas, incluindo mulheres e crianças, afirmou nesta quarta-feira (29) o Ministério de Saúde de Gaza, controlado pelo grupo terrorista Hamas.

Os ataques israelenses atingiram todas as regiões de Gaza entre terça e quarta e ocorreram após o governo de israelense ordenar que suas tropas voltassem a bombardear de forma "poderosa" e imediata o território palestino como retaliação ao que chamou de violações do Hamas ao acordo de cessar-fogo na guerra.

Segundo a agência de notícias Associated Press (AP), o Hospital Al-Aqsa, em Deir al-Balah, informou que ao menos 10 corpos — entre eles três mulheres e seis crianças — chegaram ao hospital durante a noite. Já o Hospital Nasser, em Khan Younis, disse ter recebido 20 corpos após cinco ataques israelenses na área, dos quais 13 eram crianças e duas mulheres.

Em outra parte do centro de Gaza, o Hospital Al-Awda informou ter recebido 30 corpos, sendo 14 deles de crianças.

Também nesta quarta-feira, o Exército israelense anunciou a retomada do cessar-fogo em Gaza. Mais cedo, a pasta havia informado que um de seus soldados, Yona Efraim Feldbaum, de 37 anos, foi morto na terça no território palestino.

Um comandante das Forças Armadas israelenses afirmou à agência de notícias Reuters que a ação é uma retaliação a uma violação prévia do acordo por parte do grupo terrorista. Segundo ele, membros do Hamas atacaram tropas israelenses que estão no território palestino.

Na segunda-feira, o grupo militante palestino entregou partes de corpos que Israel identificou como os restos mortais de um refém recuperado anteriormente na guerra, o que Netanyahu classificou como uma violação do cessar-fogo.

O grupo terrorista negou e acusou Israel de violação da trégua, em vigor em Gaza há duas semanas. E anunciou que, em retaliação, suspenderá a entregas do corpo de um refém morto em cativeiro, um dos pontos previstos no acordo. A devolução do corpo estava prevista para ocorrer nesta terça.

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