Os Fundos de Investimento Imobiliário (FIIs) têm chamado atenção em 2025 e ganhado espaço entre investidores brasileiros que buscam renda passiva, segurança e diversificação, sem abrir mão da solidez do mercado imobiliário. A modalidade se destaca por oferecer acesso a imóveis de alto padrão e ativos imobiliários com investimento inicial acessível e sem a necessidade de adquirir um imóvel físico.
Os Fundos de Investimento Imobiliário (FIIs) têm chamado atenção em 2025 e ganhado espaço entre investidores brasileiros que buscam renda passiva, segurança e diversificação, sem abrir mão da solidez do mercado imobiliário. A modalidade se destaca por oferecer acesso a imóveis de alto padrão e ativos imobiliários com investimento inicial acessível e sem a necessidade de adquirir um imóvel físico. Os FIIs funcionam como condomínios de investidores, que aplicam recursos coletivamente em imóveis comerciais, galpões logísticos, shoppings centers, hospitais, entre outros ativos. Também é comum que esses fundos invistam em títulos de renda fixa lastreados no setor, como os Certificados de Recebíveis Imobiliários (CRIs). Os lucros obtidos com aluguéis ou rendimentos desses papéis são distribuídos regularmente entre os cotistas, na forma de dividendos mensais. Previstos por lei na regulamentação dos fundos imobiliários, eles são aliados para a geração de um fluxo de renda recorrente através de investimentos. “Basicamente, o lucro gerado pelos aluguéis das propriedades de cada fundo é distribuído para os cotistas. Ou seja, você recebe aluguel de propriedades mas, diferente de investir em imóveis, tem liquidez e investimento mínimo na casa do R$ 100. Outra vantagem dos rendimentos pagos pelos FIIs é a isenção de Imposto de Renda nesses pagamentos”, explica o sócio e líder regional da XP no Centro-Oeste, Marco Loureiro.
Além da rentabilidade, os FIIs oferecem uma série de vantagens para o investidor conservador:
• Renda passiva mensal: a maior parte dos fundos distribui dividendos mensais, geralmente isentos de imposto de renda para pessoas físicas.
• Baixo investimento inicial: é possível começar com cerca de R$ 100, valor muito inferior ao necessário para comprar um imóvel.
• Liquidez: as cotas dos FIIs são negociadas na Bolsa de Valores (B3), permitindo compra e venda com agilidade.
• Gestão profissional: os fundos são administrados por especialistas do mercado imobiliário, que cuidam da seleção e manutenção dos ativos.
• Diversificação: ao investir em um único fundo, o cotista tem exposição a vários imóveis e setores, o que dilui riscos.Para quem ainda tem dúvidas entre investir em um FII ou comprar um imóvel físico, Marco Loureiro destaca que os fundos oferecem mais flexibilidade, liquidez, praticidade e menor custo de entrada, enquanto os imóveis exigem alto investimento inicial, envolvem manutenção constante e apresentam menor liquidez. O especialista ressalta que há dois principais tipos de fundos imobiliários: os fundos de tijolos e os de papel. “Na prática, ambos funcionam de forma similar e costumam pagar dividendos mensais para os investidores, sem risco de calote nem a burocracia de lidar com inquilino, imobiliárias e condomínios”. Com regulamentação da CVM (Comissão de Valores Mobiliários) e ampla transparência nas informações, os FIIs representam hoje uma alternativa sólida e estratégica para quem deseja investir com prudência, mas também com eficiência e retorno constante.
No site de conteúdos e análises da XP os especialistas prepararam um calendário de dividendos de junho com a data de pagamento dos fundos do IFIX (índice que representa o desempenho de fundos imobiliários).