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Sábado, 12 de Julho de 2025, 10h:30 - A | A

MORTO EM AMAROK

Delegado: Empresário premeditou assassinato de ex-jogador de vôlei

A vítima foi assassinada na noite dessa quinta-feira (10), na região do bairro Bom Clima, em Cuiabá

Da Redação

O delegado Rogério Gomes Rocha afirmou que o empresário do ramo de mecânica, Idirley Alves Pacheco, premeditou o assassinato do ex-jogador de vôlei Everton Fagundes Pereira da Conceição, de 45 anos. A vítima foi morta a tiros na noite dessa quinta-feira (10), na região do bairro Bom Clima, em Cuiabá.

Segundo o delegado, eles seriam amigos e Idirley teria pedido ajuda de Everton para levar a Amarok até um local não informado.

“Ele [Idirley] pediu para ele [Everton] que levasse a caminhonete para guardar em determinado lugar, para que com isso o convencesse a ocupar a função de motorista do veículo. Durante o deslocamento para esse local ele [Idirley] saca a arma, pede para [Everton] parar o veículo, vai para o banco de trás e passa a determinar que a vítima dirija o veículo sob a mira de uma arma de fogo”, disse.

Em determinado momento, ainda dentro do veículo, Idirley efetuou disparos contra Everton. A vítima foi atingida por pelo menos três tiros. Na sequeência, a Amarok bateu em uma caminhonete F350.

De acordo com o boletim de ocorrência, uma equipe da Polícia Militar estava em rondas na região quando avistou a Amarok batendo na F350. Quando se aproximaram do acidente, os militares viram que o motorista da Amarok tinha um ferimento de arma de fogo na cabeça. Uma ambulância do Serviço de Atendimento Médico Móvel de Urgência (Samu) foi acionada e constatou a morte de Everton.

O motorista da F350 contou que viu o momento em que um homem, que estava dentro da Amarok, atirou na vítima, que conduzia a caminhonete, e depois saltou do carro em movimento, entrou em outro veículo e fugiu. Na delegacia, os militares foram informados que uma mulher estava na delegacia e relatou que seu ex-marido, Idirley, tinha sequestrado Everton.

O crime teria sido motivado por ciúmes. Segundo o delegado, o assassino estaria desconfiando que a vítima estaria se relacionando com sua ex-esposa, da qual ele está separado há mais de 6 meses.

O assassino é considerado foragido. A DHPP segue investigando o caso.

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