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Sexta-feira, 24 de Outubro de 2025, 09h:53 - A | A

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Indústria acelera uso de refrigerantes sustentáveis

DA REDAÇÃO

A indústria de alimentos e bebidas é uma das mais intensivas em energia do mundo, responsável por 6% das emissões industriais globais e por cerca de 30% do consumo total de energia, segundo dados do Departamento de Energia dos Estados Unidos e das Nações Unidas. A maior parte desse consumo está ligada diretamente aos processos de fabricação, como aquecimento, fermentação e congelamento.

Diante da pressão por redução de emissões e maior eficiência energética, empresas do setor têm adotado tecnologias mais limpas e refrigerantes de baixo potencial de aquecimento global (GWP). Torben Funder-Kristensen, da Danfoss Climate Solutions, destaca que processos como fervura, fermentação e produção de alimentos congelados dependem do controle preciso da temperatura, o que exige o refrigerante correto e a carga adequada para cada sistema.

“O processamento de alimentos exige uma ampla gama de temperaturas, dependendo do produto. Processos como fervura e fermentação requerem água quente, enquanto a produção de alimentos congelados, como sorvetes, demanda temperaturas extremamente baixas. Em todos os casos, é essencial manter o controle preciso da temperatura, e isso depende diretamente do uso do refrigerante adequado, com a carga correta para cada sistema”, explica Torben Funder-Kristensen, chefe de conformidade de produtos e padronização da Danfoss Climate Solutions.

Com a redução gradual dos HFCs, alternativas como amônia, dióxido de carbono e novas misturas HFO/HFC vêm sendo implementadas. A escolha do refrigerante envolve não só questões ambientais, mas também segurança operacional e compatibilidade com os equipamentos existentes, podendo exigir retrofit ou instalação de novos sistemas.

A Danfoss investe globalmente em soluções que combinam eficiência energética, redução de emissões e desempenho operacional. A empresa oferece compressores, válvulas, trocadores de calor e controles compatíveis com refrigerantes naturais e de baixo GWP, apoiando a indústria na transição para processos mais sustentáveis e competitivos.

“Nosso papel é apoiar os fabricantes na jornada rumo à sustentabilidade, oferecendo tecnologias que não apenas atendam às regulamentações, mas também tornem seus processos mais eficientes e competitivos”, conclui Funder-Kristensen.

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