O homicídio da professora Rosineide da Silva Pereira, de 41 anos, continua um mistério para a Polícia Civil. Isso porque, a principal hipótese, de latrocínio – roubo seguido de morte – foi descartada. A educadora foi sequestrada e morta por criminosos na última quinta-feira (11), em São José do Rio Claro (315 km de Cuiabá).
“Não se trata de um crime patrimonial. Não seria um roubo de veículo, nem um roubo de joias. A gente tomou conhecimento que não houve movimentação na conta bancária, furto ou subtração de valores da casa da vítima. Infelizmente, a professora Rosineide foi vítima de um homicídio”, informou o delegado Arnon Osny Mendes.
Além disso, as autoridades não encontraram qualquer indício de inimizades ou inimigos. Conforme Osny mendes, a professora era querida pela comunidade do município.
A autoridade policial acredita que mais pessoas estejam envolvidas no assassinato, não só a dupla que sequestrou a educadora. Agora, Osny Mendes aguarda o laudo pericial para proceder com a apuração.
“Nos crimes de execução de homicídio geralmente há informações privilegiadas, até porque, os executores têm que ter o mínimo de informações sobre a vítima, então fica evidente que há a colaboração de um terceiro, não só dos executores”, disse.
O CRIME
Rosineide foi sequestrada por criminosos em uma motocicleta na porta de casa. Inicialmente, o caso foi tratado como desaparecimento, mas rapidamente reclassificado como sequestro após investigações preliminares.
As forças de segurança pública, incluindo a Polícia Civil e a Polícia Militar, montaram uma força-tarefa coordenada para localizar a professora.
O corpo dela foi encontrado dois dias depois, no sábado (13), em uma área rural nas proximidades do Armazém Alto da Mata no município. A vítima estava ao lado do carro, um Jeep Compass.
