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Sexta-feira, 14 de Novembro de 2025, 08h:35 - A | A

CLIMA DE DIVÓRCIO

Abilio diz que Mauro "não é de direita" e PL e UB podem seguir caminhos separados

DA REDAÇÃO

O prefeito de Cuiabá, Abilio Brunini (PL), disse que o governador Mauro Mendes (União Brasil) dividiu ainda mais os dois grupos de direita e ‘centro’ em Mato Grosso, que sinaliza para candidaturas distintas ao Governo de Mato Grosso. A declaração foi dada em entrevista ao Jornal do Meio Dia, da TV Vila Real, nesta quinta-feira (13).

“Nesse momento ele dividiu bastante os dois grupos. Ele está sinalizando que vai ter um grupo da direita com uma candidatura para Mato Grosso e vai ter um grupo do centro”, afirmou. A cisão entre os grupos teria ocorrido após a troca de farpas entre Mauro Mendes e o deputado federal Eduardo Bolsonaro (PL-SP).

 

Os dois grupos políticos caminhavam para uma candidatura única ao Governo de Mato Grosso, com o nome principal do vice-governador Otaviano Pivetta (Republicanos). O senador Wellington Fagundes, do PL, já havia sido escanteado pelo ex-presidente Jair Bolsonaro e a direção nacional do PL.

Porém, com a briga entre o governador e o filho de Jair Bolsonaro, o projeto de Fagundes pode ressurgir como uma retaliação aos ‘ataques’ de Mauro a Eduardo, escanteando, por sua vez, a candidatura de Otaviano Pivetta. Abilio lembrou ainda que parte dos candidatos apoiados por Mauro nas eleições municipais perderam.

Ele destacou as eleições em Cuiabá, quando o candidato de Mauro foi o ex-presidente da Assembleia, Eduardo Botelho (União Brasil); Várzea Grande, com Kalil Baracat (MDB), além de Rondonópolis e Primavera do Leste, onde os candidatos do governador também perderam para ‘bolsonaristas’ raiz.

“Ele tem que confiar muito que o projeto dele sozinho do grupo dele vai conseguir vencer as eleições e que a direita não tem mais espaço no estado de Mato Grosso. Eu acho que é uma confiança demais de que ele está fazendo um projeto para andar sozinho. Eu não recomendo”, disse Abilio.

Para o prefeito, a separação dos dois grupos ‘de direita’ (bolsonaristas) e ‘centro’ (de Mauro) não levam a bons resultados.

“Eu acredito que, se a gente conseguisse alinhar o grupo do governador, que é um grupo centro, não adianta falar que é um grupo da direita. É um grupo de centro. O grupo do governador com o grupo da direita, nós teríamos um grupo de centro direita que estaria num projeto para continuar cuidando de Mato Grosso”, afirmou.

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