icon-weather

Terça-feira, 01 de Julho de 2025, 10h:15 - A | A

LIMPEZA DE IMAGEM

Virginia Fonseca rompe contrato com bet e terá que pagar multa de 30 milhões, diz portal

Influenciadora estaria colocando em prática uma estratégia de limpeza de imagem pós CPI das Bets

Da Redação

Após pedido de indiciamento pela CPI das Bets, Virginia Fonseca decidiu romper seu contrato com a empresa Esportes da Sorte, plataforma de apostas online que patrocinava sua imagem. Anunciada em meio a uma crise relacionada à divulgação de bets por personalidades digitais, a decisão gerará uma multa rescisória avaliada em aproximadamente R$ 30 milhões. As informações são do portal Terra.

 

Segundo o portal, a medida foi tomada como estratégia de limpeza de imagem após a repercussão negativa de sua associação com a empresa. A convocação para prestar depoimento na Comissão Parlamentar de Inquérito das Apostas, no Senado Federal e o posterior pedido de indiciamento teriam sido o estopim para a decisão da famosa.

 

Durante a investigação dos seus ganhos com patrocínios de bets, que envolveriam a enganação dos usuários e promoção de vícios jogos de forma generalizada, Virginia perdeu mais de 1 milhão de seguidores nas redes sociais.

 

Durante seu comparecimento à CPI das Bets, realizado no dia 13 de maio, a influenciadora negou veementemente ter recebido qualquer remuneração vinculada às perdas financeiras de seus seguidores. "Fechei meu contrato com a Esportes da Sorte e esse valor que me pagaram era fixo. Caso eu dobrasse o lucro da empresa, receberia 30% a mais, mas isso nunca ocorreu", alegou Virginia, em sua defesa.

 

Pedido de indiciamentos pela CPI das Bets

O relatório final da CPI, apresentado em 10 de junho pela senadora Soraya Thronicke (Podemos-MS), argumenta que Virginia teria se beneficiado de uma cláusula contratual que previa o recebimento de 30% sobre os lucros gerados a partir das apostas feitas por usuários que utilizavam seu link ou código de acesso.


A relatora ainda destacou que a influenciadora teria simulado apostas em suas redes, o que, segundo o parecer, teria induzido seguidores ao erro. Por esses motivos, o relatório recomenda seu indiciamento por estelionato e propaganda enganosa. 

Conforme o documento oficial, tal estrutura remuneratória equivaleria a lucros vinculados diretamente às perdas dos apostadores, prática qualificada como "claramente abusiva".

Comente esta notícia